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Barr`s

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Mensagem por Gossip Girl Ter Dez 28, 2010 10:51 am

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Barr`s Empty Re: Barr`s

Mensagem por Hanika Lamarck Ter Dez 28, 2010 2:55 pm

O barulho da gordura estalando na chapa trazia-lhe um conforto estranhamente familiar, a carne fritando sob a espátula, a cantoria de Harry somente ouvida por de trás do balcão, às vezes passava por sua cabecinha que o grande amigo cozinheiro pudesse ter outros objetivos ao invés de passar o fim de seus dias com a barriga num fogão, trabalhando numa espelunca que jamais o recompensaria. Se bem que se olharmos e analisarmos bem, a situação de nossa pequena protagonista cujos olhos azuis brilhavam tanto quanto os letreiros lá fora, veremos que esta também está em maus lençóis. Hanika polia os copos distraidamente, um pano na mão direita meio encardido pelo tempo e em sua mente as memórias da noite passada que não haviam desaparecido.

-Nicka... – A voz do amigo a tirou de seu transe violentamente, uma sacudidela na cabeça e todas as imagens entraram em foco, ainda estava naquele buraco luminoso, repleto de monstros e trolls adoradores de cerveja. Nada mudara. – Está tudo bem? Você não disse nada desde que chegou. – Harry tinha o poder, ela não sabia como ou por que, de perceber reações mínimas no comportamento humano de uma forma tão sensível e delicada que nem um médico renomado poderia fazer semelhante. – Foi a história do beij... – Uma maçã voou e atingiu a cabeleira negra do cozinheiro com uma força desumana, fazendo-o desequilibrar e quase tombar para trás. Afinal, quem ele pensa que é para revelar os segredos de nossa menina assim? Aos sete ventos?

-É, depois dessa eu não tenho mais duvida alguma. – A cabeça girou sutilmente para que os orbes de safira pudesse alcançar os castanhos dele. O que queria dizer com aquilo? – Está realmente apaixonada pelo ricaço. – Hanika não pode se conter, segurou o estomago e tampou a boca com as mãos, mas a gargalhada fora estridente, chacoalhando todo o lugar. Rostos expressivos e olhos assustados se voltaram para seu semblante rubro, novamente seu cérebro não pode impedir-lhe de dar um escândalo. OTIMO! MAGNIFICO! Estamos mesmo com sorte hoje, huh? – Está enganado, Harry. – O que um homem de quase quarenta anos poderia entender, não é? Afinal, o amor é algo jovem, casamento é costume e velhice é solitária, a arte de amar pertence, no final, a nós, que ainda temos um coração pulsante, nenhuma responsabilidade aparente e muitos sonhos pela frente. –Escute, você me conhece... Eu já devia ter aprendido. – Suspirou pesadamente, como se houvesse tanto ar em seus pulmões que ela não podia mais mantê-los leves. – Amar não vale o sofrer, não. Como você bem sabe: O verbo amar a razão rejeita. – Piscou de leve, esbanjando falsa confiança, não precisava de um homem, ou um amante, um namorado para ter sua plena felicidade, entretanto, viver sozinha não bastava. Já dizia o meu querido Charlie Brown Jr. “Uma vida sem amor é uma vida sem sentido”. Apesar dos palavrões, convenhamos, o cara é um poeta nato.

-Você sabe que não é verdade... Para mim está na cara queridinha. – Não desmunheca agora Harry, não precisamos de mais fatores trágicos nessa história. – Esse tipo de coisa não se esconde. Sei muito bem onde sua cabecinha está agora. – Sentiu os lábios do amigo perto do seu ouvido e logo as palavras “Mattew L’amboug” fora sussurradas fazendo com que os pelos de seu pescoço se eriçassem e os olhos cerrassem involuntariamente. Uma noite, um beijo e já estava se sentindo daquele jeito? Será que foi assim que Cinderela se sentiu depois que dançou com o príncipe no baile? Droga, lá estava nossa castanha se comparando com um conto de fadas que jamais aconteceria. – Hanika? – Virou-se para encarar o cozinheiro que mantinha os olhos fixos na rua lá fora, parecendo realmente aflito e excitado. – Acha cedo demais para ver seu príncipe encantado novamente? – Um girar de olhos foi tudo que conseguiu exprimir, sem decifrar o porquê daquela pergunta em uma hora tão inoportuna. – Acho que não estou preparada ainda. –Sentou-se num banco atrás da caixa registradora do balcão, jogando o peso em cima dos braços, como alguém que dorme na sala de aula. – Então é melhor rezar, por que você não tem muito tempo.

Sem entender patavinas lançou um olhar desinteressado à porta que acabara de ser aberta por uma figura alta e musculosa de aparência elegante demais para o resto que freqüentava o Barr’s, cabelos castanhos levemente arrepiados, jogados para trás por uma das mãos expressivas que tocavam sua cintura noite passada. OH FUCK! O susto foi tanto que com o palpitar alto de seu coração fora lançada para trás desabando atrás de Harry. – Eu morri! Eu não estou aqui! – Com os braços por cima da cabeça, abaixada sob o balcão ficou esperando que ele fosse embora, mas de fato, seu grande maravilhoso [s]filho de uma boa mãe[/s] amigo falara consideravelmente alto assim que o jovem cliente sentara: - Hanika, atenda o rapaz, estou ocupado. – Contrariada e furiosa levantou-se ajeitando o avental azul bebê em sua cintura, disfarçando sutilmente o suor de suas mãos. – O que deseja, senhor? – Rubor, vergonha e medo. Só.
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Mensagem por Mattew L`amboug Qui Dez 30, 2010 9:32 am

++Matt++

Álcool é realmente uma substancia de alta periculosidade. Nos faz agir como pessoas estranhas a nos mesmos, que muitas vezes odiamos. Fazermos vexames, ou coisas que dificilmente faríamos, alem de muitas vezes não nos lembrarmos do que fizemos. Restando só três formas de sabermos que a noite passada existiu: os resquícios, os boatos, as broncas subseqüentes e é claro, o fator que sempre acontece, a ressaca. Aquela dor de cabeça que aparece do nada, o fazendo sentir culpa, ou melhor, sentir o efeito de suas atitudes, mesmo que nada tivesse ocorrido. No meu caso? Todos esses efeitos valiam para mim.

O que houve noite passada? Eu não me lembro direito, só sei que fui para a festa do Clambert, onde,sinceramente, não deveria nunca ter pisado, segundo meu subconsciente, e estava tomando suco e conversando com uma menina, que não consigo lembrar o rosto, enquanto tomava suco e apaguei. Apagar não apaguei... Mas minha memória do resto da noite desapareceu. Só me lembro de ter acordado essa manha no meu quarto, com uma dor de cabeça infernal, olhado confuso a minha volta, e depois ido tomar meu café da manha, ouvindo meu primo Eric falar:

-Você curtiu bem a festa ontem, hein Matt? Sinceramente, acho que voltou a velha forma.

E desde esse momento do meu dia eu soube, tinha feito alguma besteira imensa que por algum motivo não podia recordar e que provavelmente se tornaria noticia da Gossip Girl mais tarde. Velha forma... Não sabia o quanto isso significava coisas ruins para mim... Como tentava fugir disso, há tempos... Como sempre meu pai apenas me olhou de lado balançando a cabeça, mal perguntou o que tinha acontecido. Logo saberia por boatos e noticias e logo teria que encobrir as coisas novamente, como sempre fazia. Abaixei a cabeça e o olhei de lado, era melhor nem comentar, e eu já sabia o que se sucederia, o novo problema que essa peculiaridade tinha me trazido novamente.

Voltei ao meu quarto, tomando banho e trocando de roupa, para uma roupa mais confortável. Uma calça Jeans, uma blusa da Lacoste e um sapato Nike, arrepiando meu cabelo de leve e ligando meu notebook e entrando no site da Gossip, olhando aliviado. Thank`s God! Nothing! Nada, nenhuma noticia sobre mim, embora lá tivessem varias outras futilidades sobre os acontecimentos na festa. Respirei aliviado, então notando um pequeno cartão que se encontrava sobre a escrivaninha. “Barr`s”. Tinha escrito no cartão. Era uma propaganda? Eu mesmo não sabia. Nunca tinha ouvido falar do lugar. Mas pelo endereço era na cidade. Será que tinha algo a ver com o que ocorrera noite passada? Talvez, um pouco. Acho que iria investigar. Tentar encontrar e resolver as coisas por mim mesmo, alem do mais, já havia causado tormento o suficiente para meu pai.

-Vou dar um passeio para esfriar a cabeça.

Falei, colocando o cartão no bolso da calça e saindo andando, tentando evitar “Lucke”, o Golden Rettriver da família, que tentava pular em cima de mim, querendo que passeasse com ele. Não, não o poderia levar. Acho que aquele lugar não permitia animais. Sinto muito Lucke, brincamos outra hora, agora tenho coisas a resolver.

Sai pela rua e peguei um taxi em uma esquina, indo para um lugar desconhecido por mim, e provavelmente para nosso motorista também. Não demorou muito, e logos chegamos no local. Paguei o transporte, dando uma gorjeta de cinco dólares, que deveria receber de troco, para o motorista, que me olhou surpreso e ao mesmo tempo agradecido. Acho que ele não costumava receber gorjetas, mas sinceramente, não me importava. Olhei para o lugar e sorri. Havia encontrado o meu destino, embora, pelo vidro, pudesse ver apenas pessoas bêbadas ali. Senti um calafrio de nervosismo. Como faria isso? Eu realmente não sei, mas espero que sirvam suco ali.

Abri a porta, enquanto arrepiava um pouco meu cabelo, parecendo meio retraído naquele ambiente, afinal, não costumava ir aqueles lugares, e algumas pessoas me olharam curiosas. Suei um pouco frio por estar em um lugar estranho como aquele, mas tentei me manter calmo, enquanto me dirigia a uma das mesas vazias e me sentava. Alguma coisa dizia que aquele endereço tinha algo a ver com algo importante que fizera noite passada, mas o que?

Mal percebi a aproximação da menina, acho que me encontrava um tanto distraído no momento, e esse foi o motivo. Mas ao notar sua aproximação apenas sorri, o sorriso amigável de sempre. Sentindo um pouco de nostalgia ao vê-la. Embora confesso que me senti um pouco nostálgico ao vê-la. A conhecia? Talvez. Ela era bonita, devo admitir, cabelos castanhos, com belos olhos azuis escuros e pele alva e branca. Seria que teria a visto em uma festa? Não, ela não tinha cara de quem ia a festas.

-Vocês servem suco de uva? Vou querer um suco e uma batata frita.-Perguntei de forma gentil, sorrindo para ela. Provavelmente Ela estranhou, afinal, quem entraria naquele lugar por apenas um suco. Ou será que era o desconforto que ela parecia sentir. Não entendia, porque ela parecia tão desconfortável com minha presença ali.- Já nos vimos antes? Você me parece familiar. ^^
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